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À margem de uma fonte, que corria,

Lira doce dos pássaros cantores

A bela ocasião das minhas dores

Dormindo estava ao despertar do dia.





Mas como dorme Sílvia, não vestia

O céu seus horizontes de mil cores;

Dominava o silêncio entre as flores,

Calava o mar, e rio não se ouvia,





Não dão o parabém à nova Aurora

Flores canoras, pássaros fragrantes,

Nem seu âmbar respira a rica Flora.





Porém abrindo Sílvia os dois diamantes,

Tudo a Sílvia festeja, tudo adora

Aves cheirosas, flores ressonantes.


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