Skip to main content

Nimbos de bronze que empanais escuros
O santuário azul da Natureza,
Quando vos vejo, negros palinuros
Da tempestade negra e da tristeza,


Abismados na bruma enegrecida,
Julgo ver nos reflexos de minh'alma
As mesmas nuvens deslizando em calma,
Os nimbos das procelas desta vida;


Mas quando o céu é límpido, sem bruma
Que a transparência tolde, sem nenhuma
Nuvem sequer, então, num mar de esp'rança,


Que o céu reflete, a vida é qual risonho
Batel, e a alma é a Flâmula do sonho,
Que o guia e o leva ao porto da bonança.

Rate this poem
No votes yet
Reviews
No reviews yet.